O homem que calculava
Na viagem, param em um posto de gasolina de uma só bomba, e um anão os atende. Atendendo ao pedido da indicação de um bom caminho, o anão indica um que faz um desvio até um povoado chamado Dorf (caminho este que, Hans-Thomas e seu pai descobrem depois, é mais longo).
Ainda no posto, o anão dá a Hans-Thomas uma lupa que diz ter sido feita por ele mesmo com um pedaço de vidro encontrado no estômago de um cervo.
Eles chegam a Dorf e passam a noite lá. Hans-Thomas passeia pela cidade, enquanto o pai se diverte no bar do hotel (seu pai tinha "um certo fraco por bebidas alcoólicas"). Hans-Thomas passa por uma padaria e se encanta por um aquário na vitrine, percebendo que nele faltava um pedaço do mesmo tamanho do vidro da lupa. No aquário havia um peixinho que chama a atenção por ser alaranjado, vermelho, amarelo e verde.
Ao ver que Hans-Thomas tinha aquela lupa, o padeiro convida-o para entrar, lhe serve um refrigerante de pêra e lhe dá um saco com quatro pães doces. Ele fala para Hans comer o maior pãozinho apenas quando estiver sozinho. E diz também que um dia serviria para o menino uma bebida muito mais gostosa que aquele refresco.
Hans-Thomas reencontra seu pai e dá para ele um pãozinho, comendo ele mesmo outros dois, e deixando por último, o maior. À noite, quando Hans-Thomas come o pãozinho, encontra dentro dele um livrinho, um pouco maior que uma caixa de fósforos,escrito com letras minúsculas. Usando a lupa que ganhara do anão, ele começa a leitura do livro.
E, a partir daí,enquanto seguem viagem, Hans vai lendo o livrinho e descobrindo os mistérios escondidos nele, e, ao mesmo tempo, descobre mais coisas sobre