O homem pós-moderno, religião e ética
Aluno: Romery Simeão da Silva
RESENHA
O HOMEM PÓS-MODERNO, RELIGIÃO E ÉTICA
Barth enfatiza, com base em estudos já feitos, o problema do homem pós-moderno. Um homem imbuído de um movimento exacerbado, envolvido por um sentimento de querer mudar a todo instante: mudar valores, costumes, cultura, conduta, leis... Mudar tudo que não lhe é mais útil, prático, novo. Um ser movido pela necessidade de está na moda; pelo fluxo exagerado do ter e usar aquilo que é novidade. E esse ter e usar a novidade vai muito além do simples objeto tecnológico como, por exemplo, o aparelho celular iphone. Esse sentimento se estende para o campo da religião, da política, dos relacionamentos conjugais e familiares, dos modos de vida... Das relações ético-sócio-culturais. Isso resulta das grandes transformações econômicas e tecnológicas que apresentará para uma sociedade, que já foi antiga, medieval, moderna, um modelo novo de sociedade no qual reina aquilo que é neo.
Nós temos nesse modelo de sociedade o homem que se civilizou, isso já há muito tempo, mas voltou a primitividade. Age por instinto: um instinto chamado energia de querer o prazer. É um homem que cultua a mudança, o fugaz, o oscilante, o fútil, o superficial, o volúvel e odeia o fixo, o equilíbrio. Mesmo que, uma das suas procuras seja o próprio equilíbrio, mas um equilíbrio que não está no fixado e sim no trelante. Temos aqui, desse modo, uma sociedade na qual impera aqueles que proporcionam a esse tipo de homem todos estes sentimentos de mudanças, de novidades, de gozo, de “liberdade e equilíbrio”
Para Rojas o homem moderno é a imagem e semelhança dos produtos “light”. Uma sociedade que vive sem compromisso, “sem gosto ou interesse. Há uma desvalorização de tudo e de todos. É um homem leviano e negligente que não se importa mais com nada. Apesar de querer “abraçar o mundo com as mãos” é um homem que não consegue cumprir suas tarefas e compromissos por completo, mas sempre dar seu