O homem, enquanto realidade histórico-social

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O homem, enquanto realidade histórico-social tende a cria e a desenvolver, no contexto de um mundo natural e de um mundo valorativo, formas de vida e de organização societária. A espécie humana fixa, na esfera de um espaço e de um tempo, tipos e expressões culturais, sociais e políticas, demarcadas pelo jogo dinâmico de forças móveis, heterodoxas e antagônicas. Cada indivíduo, vivendo na dimensão de um mundo simbólico, lingüístico e hermenêutico, reflete padrões culturais múltiplos e específicos. Sendo a realidade social o reflexo mais claro da globalidade de forças e atividades humanas, a totalidade de estrutura de um dado grupo social precisará o grau e a modalidade de harmonização deste. O Homem é naturalmente um ser social, tanto por instinto como por necessidade. A vida em sociedade permite-lhe assegurar a sua subsistência e concretizar os seus objetivos. No entanto, para viver em sociedade, o Homem necessita de criar um conjunto básico de princípios e regras que orientem a sua vida social. Essas normas vão servir como guias de conduta que evitam conflitos ou desentendimentos sociais que poderiam levar ao desmembramento das próprias sociedades. A unidade de estruturas, numa sociedade e período determinado, pode ser visualizada dentro de categorias ou funções de diferentes níveis. Três aspectos são básicos em toda análise: o primeiro se dá no âmbito da relação do ser humano com a natureza, o segundo aspecto é expresso pelo mecanismo das relações de produção, finalmente, outro dado a considerar-se é o que está no estágio de desenvolvimento das forças produtivas que, alicerçado no jogo das relações humanas, tende a edificar uma superestrutura, composta por configurações culturais e ideologias, espécies e graus de poder, bem como instituições jurídicas, sociais e políticas. A tendência natural e espontânea do homem – associar-se a outros seres humanos – parece ser uma condição fundamental na consideração de toda relação entre indivíduo e Estado. Isso nos leva a

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