O homem elefante
Na trágica história Merrick foi descoberto pelo doutor Treves sendo exibido como aberração num circo na Londres vitoriana, onde se alimenta apenas de batatas e é seguidamente espancado. Era apresentado como "a versão mais degradante do ser humano", e causava repulsa em todos que encaravam aquele corpo humano 90% deformado por uma doença de nascença que só foi diagnosticada oficialmente como "Síndrome de Proteus" em 1996, após exames no esqueleto de John Merrick (um caso grave de neurofibromatose múltipla).
O verdadeiro nome do Homem-Elefante era Joseph Merrick, e não John Merrick. A troca de Joseph por John foi feita por Frederick Treves em seus manuscritos, por motivos desconhecidos.
O diretor Mel Brooks foi um dos produtores executivos de O Homem-Elefante, tendo sido o responsável pela contratação de David Lynch e pela decisão em filmar em preto e branco. Entretanto, para evitar que o público considerasse que o filme fosse um sátira pela simples presença de seu nome, Brooks pediu que não estivesse presente nos créditos do filme.
O diretor David Lynch chegou a tentar ele mesmo fazer a maquiagem do Homem-Elefante, mas desistiu após concluir que não conseguiria fazê-la de forma satisfatória. A maquiagem do Homem-Elefante levava 12 horas para ser feita a cada vez que era aplicada em John Hurt.
O orçamento de O Homem-Elefante foi de cinco milhões de