O governo de fernando henrique cardoso e as respostas à questão social
Na época da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso o país passou por uma evolução econômica. Dentre suas principais ações, a valorização do plano real alavancou a economia do país, independente da intervenção do estado. Ainda assim, as dificuldades enfrentadas durante sua gestão, agravaram as crises que contribuíam para o crescimento da desigualdade. Sendo um governo que adotou os ditames de Washington, sem a intervenção do estado (política liberalista), os efeitos dessa política neoliberal submeteu o povo Brasileiro a sacrifícios, pois precisava aumentar os juros para atrair as empresas estrangeiras. Dessa forma, priorizou o investimento em indústrias de outros países, colocando à margem o pólo nacional. O programa do PSDB visava expandir a economia com privatizações, e ao Estado caberia a função de regular e fiscalizar, com o discurso tendencioso ao neoliberalismo.
Alguns economistas foram à mídia e criticaram o governo pela forma como tratavam do social. Era unânime a opinião de que a preocupação do país era com a economia. Como conseqüência, retardou o desenvolvimento econômico, agravando os problemas sociais. Para os economistas era necessária uma real reestruturação produtiva com políticas sociais, que serviria para minimizar a pobreza no país. A principal iniciativa do governo na área social foi o programa comunidade solidária da LBA. A primeira dama Ruth Cardoso esteve a frente desse programa, com cunhos assistencialista e paternalista.
Como respostas às questões sociais, o governo de FHC criou uma política econômica que beneficiava a classe dominante, voltada para o lucro dos capitalistas. Dessa maneira a maior da renda era concentrada na indústria, gerando maior desigualdade entre as classes e desvalorizando as empresas brasileiras. O fechamento em cadeia dessas empresas, desencadeou o desemprego e fomentou a pobreza.
O impacto dessa política voltada para o