O Estado Moderno
O Estado moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa. No período medieval, o poder estava nas mãos dos senhores feudais, que mantinham o controle sobre a maior parte das terras e sobre toda a sociedade.
Porém, essa dominação foi aos poucos se enfraquecendo através das revoltas sociais dos camponeses, da recusa ao pagamento de impostos feudais e pelo crescimento das cidades e do comércio.
Paralelamente, ao fim do século XIV, ocorreu um processo de centralização e concentração: das Forças Armadas e do monopólio da violência; da estrutura jurídica, isto é, dos juízes e dos tribunais em várias instâncias; da cobrança de impostos – um signo do poder e, ao mesmo tempo, o meio de assegurar a manutenção das Forças Armadas, da burocracia e do corpo jurídico; de um corpo burocrático para administrar o patrimônio público, como as estradas, os portos, o sistema educacional, a saúde, o transporte, as comunicações e outros tantos setores.
Essa centralização e essa concentração de poderes caracterizaram o chamado Estado moderno.
O Estado Absolutista
O Estado absolutista foi implantado inicialmente em Portugal, em meados do século XIV, com a Revolução de Avis. Depois foi adotado em vários outros países da Europa. O absolutismo enfatizava os interesses da nobreza, do clero, e da burguesia.
O Estado assumia o controle das atividades econômicas, intervindo nas concessões dos monopólios, fixava preços e tarifas, administrava a moeda e os metais preciosos. Também assumia a responsabilidade de centralizar e praticar a justiça e cuidar do contingente militar, criando exércitos profissionais.
Mas para financiar tais atividades, era preciso certo “capital”. Então foram criados os impostos gerais.
O Estado Liberal
O liberalismo teve ascensão no século XVIII, considerado uma reação ao absolutismo. Seus valores primordiais eram o individualismo, a liberdade e a propriedade privada.