O estado de natureza entre:
Hobbes dizia que o estado natural, ou seja, o estado em que o homem era antes da organização da vida social, que os seres humanos são iguais por natureza física e faculdades mentais. Neste estado natural não existem distinções morais objetivas, de modo que os resultados da competição em um permanente estado de guerra de todos contra todos, em que cada pessoa é guiada exclusivamente pela obtenção de benefício próprio, sem moral alguma, não há limite para obter os nossos desejos, para que possamos encontrar oposição em outros. Não havendo distinções morais objetivas Hobbes acredita, portanto, que as ações humanas são desenvolvidas fora de qualquer consideração moral como resultado da força das paixões, características únicas que podem ser guiados, neste Estado, seres humanos.
No estado natural, então, que é um estado de guerra permanente, o indivíduo depende, para a sua segurança em sua própria força e engenho, com não mais limite para a ação que vai impor, ou pode esperar a colaboração de outras pessoas para alcançar seus próprios objetivos.
john locke Ao contrário de Hobbes a Locke o estado de natureza não se identifica com o estado de guerra. Muito pelo contrário: o estado de guerra é uma violação do estado de natureza, através da imposição de força na ausência de todos os direitos, uma desvalorização do que o estado de natureza deve ser. Existe uma lei moral natural que é aprovada pela razão, esta lei impõe a todos os homens, na ausência de legislação estadual. A lei moral natural proclama, ao mesmo tempo, a existência de direitos naturais e seus deveres correspondentes. Dizia Locke que o direito à auto-preservação, para defender a sua vida,a liberdade e a propriedade privada.Desde que o homem tem o direito e o dever de auto-preservação, tem o direito tambem de possuir as coisas necessárias para faze lo. Assim, para Locke, o direito e à propriedade privada é um