Estado de Natureza
“Rousseau, adepto a uma filosofia de educação natural, é vinculado a uma concepção otimista do homem e da natureza.
A concepção de Rousseau era que em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, em uma língua benevolente.
O estado de felicidade original, onde os seres humanos não tinham a necessidade de se relacionarem e não havia desigualdade, existia sob a forma do bom selvagem.
O "Bom Selvagem", em termos de Adão e Eva, comendo o fruto proibido (no caso, cedendo as tentações da sociedade, como a curiosidade): origem de todos os pecados do mundo.
Porem, essa felicidade original termina quando alguém se aproxima de um terreno e diz: "É meu".
Essa divisão entre o "meu" e o "seu" - isto e, a propriedade privada -, dá origem ao estado de sociedade. Esse estado corresponde, agora, ao estado de guerra de todos contra todos.
A passagem do estado de natureza à sociedade civil se daria, segundo Rousseau, por meio de um contrato social.”
Contrato Social
“Suas obras versavam sobre vários temas, que abrangiam desde investigações políticas, romances, até análises na área da educação, religião e literatura.
“Do Contrato Social” foi considerada sua obra-prima, nela Jean sustenta a opinião de que os indivíduos nascem bons, quem os modifica é a sociedade, que os levam para o caminho do mal. Do mesmo modo finca o pé ao dizer que a sociedade atua como um acordo social, através do qual as pessoas, que vivem em sociedade, outorgam algumas prerrogativas ao Estado desde que este lhes conceda em contrapartida amparo e organização. Rousseau é considerado o filósofo do iluminismo – ideia que resume várias doutrinas filosóficas, elos intelectuais e atitudes religiosas – e predecessor do romantismo do século XIX.
Em sua obra “Discours sur l’origine et les fondements de l’inégalité parmi les hommes”, publicada no ano de 1755, ele