O espelho de machado de assis
O posicionamento dentro do paradigma qualitativo leva em conta que “uma afirmação de conhecimento tem dimensões sociais”. (HUGHES, op.cit. p.17), ou seja, que nossas afirmações funcionam dentro de concepções coletivamente mantidas acerca do mundo e sobre o modo como nos relacionamos com ele.
As múltiplas formas interpretativas torna a pesquisa qualitativa em espaço no qual não cabe privilegiar uma única prática metodológica em relação a outra, nem possui uma teoria própria. Portanto pode ser associada a várias disciplinas, já que várias favorecem essa metodologia.
Para Denzin e Lincoln (2006), a pesquisa qualitativa ressalva “a natureza socialmente construída da realidade, a íntima relação entre pesquisador e o que é estudado, e as limitações situacionais que influenciam a investigação”. (p. 23)
Na interrelação de três níveis de atividade genérica, com grande variedade de terminologias com 1. Teoria, método e análise, 2. Ontologia e epistemologia e por última a metodologia é o que definem o processo de investigação qualitativa. Independente a esses três níveis de investigação é necessário ressaltar a biografia pessoal do investigador, que articula junto a sua classe, cultura e perspectiva étnica da realidade social que estuda.
Compete ao pesquisador catalogar os registros diferentes que usou na sua pesquisa como: fotos, entrevistas, gravações, observações diretas, para comparar, cruzar informações e assim confirmar a validade da construção de uma teoria.
No processo de pesquisa qualitativa cinco níveis de atividades devem estar presentes:
Nível 1. O investigador enquanto sujeito multicultural.
Nesse momento o investigador deverá ater-se a história e tradições de pesquisa, concepção do eu e do outro, manter a ética e a política de pesquisa.
Nível 2. Paradigmas teóricos e perspectivas.
O pesquisador precisa conhecer e entender as teorias, positivistas, pós-positivistas, construtivistas, feministas,