Análise neoclássica x análise schumpeteriana

Faça uma comparação entre a Análise Neoclássica, vista em sala de aula com a Análise Schumpeteriana. ANÁLISE DA TEORIA NEOCLÁSSICA A teoria neoclássica tradicional estabelecida a partir dos modelos de equilíbrio, não condiz com a realidade econômica. Seu foco de interesse restringe-se a teoria dos preços e na alocação dos recursos. A economia neoclássica nega a teoria do valor trabalho substituindo-a por um fator subjetivo – a utilidade de cada bem e sua capacidade de satisfazer as necessidades humanas. Nesse modelo, a utilidade de um bem relaciona-se ao desejo do indivíduo em obtê-lo, bem como ao preço que este se dispõe a pagar pelo produto. Assim, quanto maior for à utilidade de um bem, maior será o desejo de consumi-lo e maior também será o preço aceito pelo consumidor. A teoria neoclássica é baseada no individualismo metodológico e no subjetivismo (estático). Na teoria neoclássica a teoria da produção tem como única função explicar a determinação dos preços dos fatores. Logo, é possível compreender a formação dos preços dos bens de consumo apenas aplicando as propriedades da escolha individual racional frente a dotações iniciais dos fatores distribuídas por certa população de indivíduos. Cada indivíduo vai realizar trocas com outros indivíduos quando existirem desproporcionalidades das valorações marginais. A teoria neoclássica estabeleceu, ao longo de décadas, a tradição de compreender a firma como um mero agente maximizador de lucro, desprovido de outro interesse que não o de obter o maior excedente possível dada as expectativas dos agentes e as condições que prevaleçam no mercado. Embora esse conceito da firma facilitasse enormemente o trabalho de pesquisa e elaboração de modelos de equilíbrio e crescimento econômico, ele logo se revelou incapaz de lidar satisfatoriamente com realidades mais complexas, tais como estruturas oligopolistas e imperfeições de mercado. A teoria neoclássica acabou dominada pelo modelo walrasiano que trata a firma como agente