Brasilia
Inaugurada a 21 de Abril de 1960, Em 1956, não havia, ali, se não a solidão do cerrado.
O plano- piloto da cidade é de autoria do urbanista Lúcio Costa, sendo constituídos por dois eixos, que se cruzam em ângulos reto e lembram a forma de um avião, por se terem adaptado à topografia da região. O eixo N – S corresponde ao setor residencial, ao passo que o eixo E – O enquadra os setores político-administrativo, cultura, de diversões, esportivo, militar e econômico.
A parte arquitetônica, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, é uma das mais arrojadas do mundo, conforme o atestam os edifícios do Congresso Nacional e outros conjuntos administrativos e residenciais.
O crescimento da população foi vertiginoso. Até 1962 havia sido construídos 4.623 prédios. A energia procedia de usinas hidrelétricas próximas e de usinas termelétricas de emergência.
A Construção
A história de Brasília ainda é, principalmente, a história de sua construção. O homem que a construiu, o arquiteto Oscar Niemeyer, deixa aqui seu depoimento pessoal: “Brasília não aparece, para quem a visita, como um prolongamento natural e inevitável de outras cidades. Surge em pleno deserto como um oásis, que a natural agreste e o silêncio milenar do planalto parecem querer valorizar. Surge como um ato de posse, um posto avançado da civilização e do progresso, levando para aquelas terras desoladas a própria vida, com toda suas alegrias e inquietações. Esses fatores de emoção e contraste tornaram difícil sua realização, protelando-a de governo a governo, como um sonho desejado mas impossível de concretizar, principalmente em um único período governamental, pois que a realização da obra dependeria de outros governos. A imensidade da tarefa explica o largo tempo de espera entre as primeiras manifestações favoráveis a mudança da capital e sua concretização, tempo gasto como que aguardando uma oportunidade melhor, um momento de determinação e otimismo indispensável. Não se tratava apenas