Brasília
Quando o Distrito Federal foi demarcado pelo Serviço Geográfico do Exército e Juscelino Kubitschek estava apenas iniciando sua campanha pela Presidência da República, aparentemente com poucas perspectivas de tomar posse ou se manter no governo, Planaltina e Brazlândia já existiam.
Cidades-satélites de Brasília
Saíram: Taguatinga
Cidade Progresso; Ceilândia
Terra de Poetas e Cantadores; Núcleo Bandeirante
Cidade Berço de Brasília; Sobradinho
Cidade Serrana; Gama
Cidade Símbolo; Planaltina
Cidade Tradição; Brazlândia
Cidade do Verde; Guará
Cidade do Encontro; Cruzeiro
Um movimento popular de reivindicação de direitos durante a construção de Brasília fez a cúpula da Novacap planejar, às pressas, a vila de Taguatinga (a maior cidade satélite, é de 1958), junto ao Contorno da bacia hidrográfica do Paranoá.
O plano urbanístico de Lúcio Costa, Plano Piloto de Brasília previa a criação de cidades satélites só num futuro ainda considerado distante, na época. Mas a necessidade de planejar às pressas a vila de Taguatinga fez como que se iniciasse logo o planejamento de duas cidades satélites. Uma delas, destinada a funcionários públicos, inicialmente seria localizada nas proximidades da represa do Paranoá, mas não houve concordância, e afinal foi localizada na antiga fazenda do Gama cujo nome recebeu, bem longe do Contorno.
A outra cidade satélite planejada com projeto urbanístico corrigido e aprovado por um representante de Lúcio Costa deveria servir de base à colonização e produção rural para o abastecimento de Brasília. Foi localizada na área da antiga fazenda Sobradinho (daí, seu o nome), também afastada do Contorno. As águas do lago Paranoá, em formação, já subiam em direção aos candangos da Vila Amaury, levando inúmeras famílias para Sobradinho, ainda sem infraestrutura ou projeto de desenvolvimento rural.
Para atrair uma classe social mais “elevada” e que não mostrava interesse em morar na