O ESGOTO E O LIXO EM MINAS GERAIS
Os problemas de poluição e degradação do meio ambiente levaram os seres humanos a reconhecer que a qualidade de vida nas cidades ou do meio em que vivem é importante para o desenvolvimento econômico e tecnológico.
Além do mais, não há como melhorar a qualidade de vida sem que paralelamente se promova uma melhoria das questões socioambientais.
Paralelamente à concentração das atividades econômicas e populacionais, houve pouco avanço no melhoramento de serviços básicos à população. Minas Gerais conta com poucos municípios que dispõem de tratamento adequado para os resíduos urbanos e industriais, muito embora a legislação ambiental tenha avançado bastante no sentido de exigir dos municípios a sua correta destinação. As questões ligadas aos resíduos sólidos, ao esgotamento sanitário, à poluição atmosférica, hídrica e do solo, à exaustão dos recursos naturais, fazem parte da problemática ambiental dos municípios de Minas Gerais.
Os indicadores ambientais divulgados pela Secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD (2006) apontam o lançamento de esgotos domésticos como uma das grandes causas dos índices negativos de qualidade da água nas bacias hidrográficas mineiras. Assim, a fragilidade da ação dos poderes públicos federal, estadual e municipal mantém essa situação de degradação. No estado, apenas 10% do esgoto é tratado.
Além disso, grande parte dos cursos d’água apresentam contaminação de origem bacteriológica, cuja principal fonte é o esgoto sem tratamento. O mapa das águas, elaborado pelo IGAM (2007), mostrou que os trechos dos ribeirões Arrudas e Onça, que integram a Bacia do Rio das Velhas, estão entre os mais degradados do estado. A única solução para o problema seria a construção de novas estações de tratamento.
Quanto ao tratamento do lixo, apesar dos avanços recentes, este ainda é um problema sério para poluição da água e para