o erro construtivo
Seria de grande pretensão nossa se conseguíssemos definir por completo e claramente cada uma das fases do erro.
O que vamos tentar realizar é um relato dos vários aspectos destacados em relação ao erro em Jean Piaget.
Quando nos referimos ao erro como pecado capital da aprendizagem, temos que ter em mente que toda etapa de aprendizagem é acompanhada de erros e acertos.
Não é somente na aprendizagem que cometemos erros na mais nobre vontade de acertar, na vida também muitas vezes as coisas vão por este caminho.
Como uma criança vai adquirir conhecimento e não a deixam tentar de novo e outra vez e mais uma outra vez! Fazendo de seu jeito e com a presença de um adulto no papel de educador.
Não podemos também tornar o erro intocável transformando-o em nobreza. Para a criança isso pode ser perigoso, pois quando estamos tratando de aprendizagem, um erro intocável pode ser confundido com um acerto.
As coisas em educação não podem ficar por isso mesmo. Esta não é a função do educador. Cabe a cada pessoa que se dispõe a ser professor, observar onde a criança está errando, mostrando a ela os caminhos corretos do aprendizado.
Nos referindo as utilidades do erro, podemos afirmar que o erro continua importante nos processos de aprendizagem, o que está acontecendo é que muitas instituições educacionais interpretam a teoria piagetiana de forma equivocada.
Muitas delas misturam o construtivismo piagetiano ao vygotskyano, acabando por sacralizar o erro e, por conseguinte deram aos modelos de sua prevenção, um ar de profano.
É citado também o erro construtivo. É este tipo de erro que deve merecer um refinamento pedagógico bem mais adequado, do que sua simples "condenação sumária".
Devemos sempre, como educadores valorizar e tornar relativo as diversas formas de erro e procurar o real significado deles.
Não poderíamos deixar de citar neste texto os conceitos que sustentam a teoria construtivista