O ensino transversal
Neste capitulo, o autor discute a perspectiva metodológica da transversalidade, buscando apontar caminhos que sejam coerentes com a sua concepção epistemológica onde considera que existem “duas diferentes concepções” para o trabalho pedagógico.
1-As Disciplinas Curriculares São o Eixo Vertebrador do Sistema Educacional E as Temáticas Transversais as Atravessam
Nessa opção reconhece-se a importância da introdução dos temas transversais no currículo, mas seu papel continua sendo secundário quando comparado aos conteúdos tradicionais da escola. O autor apresenta várias formas de promover a inserção de tais temas nas salas de aula, nessa concepção. As principais são:
a) Atividades pontuais
Essa primeira maneira de trabalho, apesar de sua intencionalidade, os temas transversais aparecem apenas ocasionalmente no programa escolar. A maior crítica a essa proposta é que a escola continua objetivando basicamente a instrução dos conteúdos tradicionais e faz uma pequena concessão aos objetivos de formação ética e da cidadania. A relação entre os conteúdos tradicionais e os temas transversais é feita pontualmente, por meio de trabalhos, módulos de atividades ou aulas específicas. Sendo assim os docentes reservam uma aula para discutir com a turma o efeitos dos juros na vida das pessoas em uma aula de matemática cuja unidade demora um mês para ser dada.Em um outro momento, dentro do programa de ciências previsto para o semestre, um módulo de quinze dias é programada para o trabalho sobre o papel das drogas na vida das pessoa, ou para o estudo da sexualidade.
b) Disciplinas, palestras e assessorias sobre temas transversais
Quando acredita que os profissionais que atuam na escola não possuem conhecimento adequando para tratar os temas transversais na sala de aula, a escola recorre a profissionais especializados para seu oferecimento. Assim a escola contrata um professor de ética e inclui a disciplina na grade