O ensino de história
Existem várias concepções quando se diz respeito ao ensino de história. Nesse quesito, é importante fazer uma reflexão estabelecendo diferentes formas de pensar ao abordar os variados conceitos, constantes mudanças, tendências e reformulações em torno da historiografia, para que o ensino de história possa ter um caráter transformador que desperte o aluno para a condição de sujeitos que fazem história ao longo do tempo e dos espaços. Sob o ponto de vista dos diversos saberes acadêmicos, é notado que a história não estuda somente o passado como também faz uma conexão discursiva delineada há muito tempo em sala de aula. Desde o seu início como disciplina escolar, o ensino de história começou voltado para a preservação de uma memória nacionalista, pautadas na formação dos conceitos de cidadania, além de ser comprometida com o Estado. Até chegar aos tempos atuais, o ensino de história tem passado por grandes transformações e revisões críticas dos métodos de ensino. Dando-se inicio a partir do momento em que ela tornou-se uma disciplina especifica com características próprias consolidadas em suas especificidades.
DESENVOLVIMENTO
No início dos anos 70, várias correntes historiográficas passaram a adotar um modelo conhecido como tradicional/positivista baseado na história de eventos. As constantes resistências por parte de algumas correntes provocaram uma reavaliação dessa forma de ensino exigindo a inclusão da realidade brasileira, sugerindo outras concepções de educação que acabou acarretando numa crise em torno da história tradicional, classificando-a como tendenciosa e sem importância para o aprendizado do aluno. Aliado as interpretações de Karl Marx entre os anos 80 e 90 foi buscado a inclusão dos excluídos sociais, permitindo que os sujeitos históricos passassem a ser incluídos na história ensinada. Com os Annales a historiografia é conduzida às novas mudanças no ensino de história. Foram buscados novos tipos de fontes como os relatos