O enquadramento dos corpos d’água como instrumento de gestão dos recursos hídricos com ênfase no estabelecimento de metas progressivas e intermediárias
Marcelo Pires da Costa
Gerente
Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos
Agência Nacional de Águas
Campinas, 12 de maio de 2009
1. Aspectos conceituais
2. O processo de enquadramento
3. O estabelecimento de metas progressivas
4. Perspectivas e desafios
1. Aspectos conceituais
Os “3 rios” do enquadramento
O rio que temos
O rio que queremos
Condição atual
Vontade
O rio que podemos ter
Limitações (técnicas, econômicas)
4
Usos da água e requisitos de qualidade
Proteção/Preservação das comunidades aquáticas
Abastecimento doméstico Recreação
Contato primário
Contato secundário
Irrigação
Usos mais exigentes
Dessedentação animal Harmonia Paisagística
Navegação
Usos menos exigentes
5
Usos múltiplos da água
Áreas de preservação
Áreas agrícolas
Áreas urbanas
Reservatório
Figura: AWAG – Arkansas Watershed Advisory Group
Usos da água e classes de enquadramento água-doce Especial
Preservação
das comunidades aquáticas 1
●
Recreação
Irrigação
●
● Após
desinfecção
● Após tratamento ● Após tratamento
Dessedentação de animais
4
● Após tratamento
●
● Contato secundário
simplificado
Contato primário
● Hortaliças
consumidas cruas
Aquicultura e pesca
3
●
Proteção das comunidades aquáticas
Abastecimento para consumo humano
2
convencional
● Contato primário
convencional ou avançado
● Hortaliças, frutíferas, ● Culturas arbóreas, parques, jardins
● Aquicultura
cereais, forrageiras
● Pesca
●
Navegação
●
Harmonia paisagística ●
Condições essenciais para o Enquadramento
• Deve ser um processo participativo
• Deve representar a visão de futuro da bacia
• Deve estabelecer metas realistas
• Deve considerar a