O enigma das múmias
Resumo do Texto: O Enigma das Múmias
Por Madelon Gondin
Quando a morte é o primeiro passo para a eternidade
Na Antiguidade a morte por si só, não causava temor algum, o que dava arrepios aos egipcios era a passagem da vida terrena para a outra vida. O medo do que lhes aguardavam ao prestarem conta ao Tribunal de Osiris, sim porque o próprio, junto com outros deuses, iria interrogar o morto e suas virtudes e pecados seriam minunciosamente revistos. E não parava por ai, a consciência da Deusa Maat, a Regra Universal que regia a justiça, pesaria o coração do morto que se fosse tão leve como uma pena de avestruz, os portões do paraíso eram abertos e ele se tornaria imortal, mas se as acões tivessem sido negativas tornando-o mais pesado, o destino seria a completa escuridão. E para finalizar , se o defunto conseguisse passar por essas etapas e fosse considerado merecedor só estaria apto para a outra vida se , na Terra, seu corpo físico tivesse sido preservado: embalsamado corretamente.
Ninguém escapava disso e portanto havia todo um preparo, do Ser, que estava fazendo a travessia, para que fosse aceito na outra Vida após a Vida.
O fato curioso é que a palavra múmia, que significa betume e em persa mumiai que significa asfalto, segundo o médico naturalista grego Pedanius Dioscórides, essa substãncia se encontrava na região da Apolônia era de cor escura e derivada do petróleo que ao ser aquecida amolecia. Esse betume da Judéia, era usado para embalsamar os corpos e por isso a denominação mumia foi atribuida, não só aos corpos embalsamados mas também aos corpos que se encontravam, naturalmente, sem decomposição, sem terem sofrido nenhuma técnica artificial. Segundo o texto, o que contribuira para isso era o fato do solo ser favorável e também as condições climáticas. Mas os egípcios da Antiguidade, não queriam contar com a ajuda da Natureza apenas, eram inteligentes e habilidosos e elaboraram uma técnica artificial