O direito do povo assírio
Localizados na região mesopotâmica, os assírios constituem uma das várias civilizações que aparecem entre os rios Tigre e Eufrates.
A formação desse império aconteceu graças ao amplo desenvolvimento de uma cultura visivelmente voltada para a guerra.
Saque, destruição e massacre eram táticas comuns que asseguravam a supremacia dos assírios contra os outros povos guerreiros da região.
Os assírios, era um povo de guerreiros rudes e camponeses, possuíam a justiça baseada no código estabelecido no século XVIII a.C., pelo rei Hamurabi da Babilônia.
A Assíria constituía-se basicamente como uma nação de servos que eram presos à terra que cultivavam.
Eram praticamente escravos, pois podiam ser vendidos junto com a propriedade e deviam obediência à vila mais próxima.
A vila estava sujeita à cidade pela obrigatoriedade de pagamento de impostos, participação nos festivais religiosos e obediência às normas administrativas.
As cidades, dentre as quais destacavam-se Assur, Nínive e Nimrod, ficavam subordinadas à autoridade do rei.
O rei da Assíria detinha poder absoluto sobre todas as dimensões do governo (econômico, político, religioso e militar), embora fosse tido como homem acreditava-se que ele era um enviado dos deuses.
Em virtude dessa crença o monarca ficava distanciado dos demais mortais e apenas o superintendente do palácio podia vê-lo regularmente.
Ao príncipe herdeiro apenas era permitida uma audiência com o rei se houvessem presságios favoráveis e os demais só podiam estar na presença do rei com os olhos vendados.
O rei empenhava-se em deixar os deuses satisfeitos e por isso era submetido periodicamente a árduos rituais, como jejuar e ficar isolado de todos durante uma semana em uma cabana.
A violência militar assíria tinha legitimidade por meio da religião: a conquista de territórios e riquezas era a missão divina dos reis.
Os assírios eram extremamente agressivos e se