O “diferente”,
A INTOLERÂNCIA DA SOCIEDADE MODERNA Ana Paula Lima* Enilson César Batista da Silva Em pleno século XXI, podemos observar que a intolerância para com as pessoas homossexuais continua muito grande. Em uma sociedade como a nossa, esta espécie de preconceito não mais deveria existir, pois somos pessoas de cultura diversificada, ativa, mas infelizmente vivemos em uma sociedade eminentemente machista que só considera padrão homem-branco-adulto-heterossexual. Com esta internalização que é imposta desde que somos crianças, podemos dizer que a intolerância é cultural, e que caminha gradativamente para um caos que há muito tempo vem trazendo tanto sofrimento e desigualdade em nosso meio; o qual chamamos de homofobia, etimologicamente o termo que expressa o medo de quem gosta do igual. A grande maioria dos homossexuais, para não se martirizar e não se passar como o “diferente”, buscam meios de se esconder atrás de uma máscara que muitas vezes se torna uma barreira difícil de ser quebrada, pois vivem em uma sociedade que tem nojo e persegue gratuitamente o tipo de pessoas que eles são. Este tipo de visão imposta pela grande maioria idealiza um preconceito medíocre, o qual consideram que o homossexual está ligado à doença ou que todos são promíscuos. Sabemos que o Brasil enfrenta vários problemas sociais, mas é um absurdo ouvir da igreja que a homossexualidade seja um dos principais problemas que assolam o nosso país. Não contente, a igreja teoriza que a homossexualidade é um dos males da sociedade moderna. Não dá para concordar com este tipo de pensamento. Nem parece que estamos na virada do século, com estes discurso arcaico que a igreja vem propagando. Este tipo de ação apenas ajudará gradativamente a colocar o Brasil no ranking das nações menos evoluídas no que se refere a comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros). O Brasil é um país extremamente