O diamante
O diamante, como um componente principal da pastilha PDC, tem papel relevante no desempenho das brocas PDC. Graças às suas propriedades únicas, foi possível o aumento essencial da vida útil de vários tipos de ferramentas diamantadas (BERMAN, 1965). Entretanto, a alta fragilidade do diamante, traz limitações a sua aplicação nas ferramentas que sofrem choque mecânico durante o funcionamento. A pastilha PDC é um tipo de material compósito diamantado (BOVENKERK, 1974), onde o suporte de metal duro (WC/Co) absorve a energia de impacto, sofrida pela camada diamantada durante o funcionamento, produzindo assim o aumento do limite de resistência mecânica da camada diamantada e, consequentemente, da vida útil da ferramenta (CHUGH, 1985). Por estas razões, é muito importante uma análise de todos os componentes que constituem as pastilhas PDC, e da interação físico-química entre eles, principalmente entre o diamante e o metal duro. MÉTODOS DE FABRICAÇÃO DO DIAMANTE
-O processo de síntese Após os primeiros trabalhos teóricos de Rossini F.D e Jessup R.S em 1938 e Leijunski O.I. Em 1939, sobre diagramas termodinâmicos do carbono sob alta pressão, criou-se a base científica para o processo de síntese do diamante, a qual foi realizada na Suécia em 1953 pelo ASEA, por Bundy F.P, Hall H.T, Strong H.M e Wentorf R.H em 1955 e, também na mesma época na União Soviética, por Vereschagin L.F (BUNDY, 1995). O processo de síntese de diamantes é provavelmente similar ao processo de crescimento de outros cristais (MUNCKE, 1979). Devido ao fato do diamante não ser termodinamicamente estável na pressão atmosférica, altas pressões são necessárias para que ocorra o crescimento do cristal. No processo de síntese três etapas são fundamentais: Dissolução de grafite em fusão metálica do solvente/catalisador. Formação do núcleo do cristal. Processo de crescimento dos cristais de diamante. O processo de síntese em que carbono é transformado em diamante, Esquema