O Diabo Veste Prada
O filme com a atriz Meryl Streep(editora chefe da revista) e com a protagonista Anne Hathaway(sua assistente) pode ser observado através de diversas óticas. Se visto como um filme que enfoca o mundo da moda verá que, apesar de um figurino impecável essa revista de moda e seus modelitos e sua assistente recém formada e cheia de sonhos, nesse "mundinho fashion" não é tão simples assim de conviver . É um universo repleto de traições, rivalidades, luta de egos, vícios, falsidades e superficialidade.
Mesmo nos meios mais elitistas pode-se perceber a repetição da hierarquia e do modo de produção do sistema capitalista.
É o caso da chamada "indústria da moda". O filme, O Diabo Veste Prada, mostra, por um lado, a cruel concorrência do mercado de trabalho e os abusos dos patrões com seus funcionários e, por outro, a preparação de uma funcionária pela sua chefa. A história gira em torno do dia a dia de uma funcionária recém admitida por uma famosa revista de moda. Situações como: acirra competição, exigências do "mercado", uso de tecnologias, e regras como: o que vestir, o que comer, com quem se relacionar, como e quando dirigir-se à sua superior são colocadas. O trabalho torna-se um estilo de vida. Com o uso do telefone celular, por exemplo, a editora aciona sua assistente a qualquer hora e por qualquer motivo. Implicação editada pela poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep), mas tem sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo as tarefas absurdas ordenadas pela chefa. Com essas transformações gera vários impactos além de mudar seus hábitos diários e viver apenas para o que o “mundo da moda” a direciona ela acaba perdendo sua verdadeira identidade e se moldando a o que o trabalho exige acarretando perdas de amigos e do seu amado(namorado) se tornando uma Workaholic(pessoa viciada no trabalho).
Podemos então concluir que: Sempre que direcionamos nossas vidas, para o bem ou para o mal, provocamos transformações também.