diabo veste prada
Uma das primeiras questões que o filme aborda é justamente o que atrai tanta gente a esse mundo? Seria o glamour? Fama, sucesso, altos salários, sonhos, possibilidade de se trabalhar com seus ídolos? Qualquer que seja sua ambição, David Frankel procura tentar lhe dizer através de sua obra que o caminho no ninho de cobras, interesses e coisas do tipo não será nada fácil. Seus preconceitos de hoje poderão se tornar a sua imagem de amanhã. E uma das coisas mais bacanas no filme é justamente acompanhar essa mutação pela qual a personagem principal passa do momento em que ela pisa em seu local de trabalho pela primeira vez até o final do filme. Uma mudança nada sutil. E ainda que ela tente re-assimilar sua antiga personalidade, Hathaway passa por tantas transformações que nem mesmo na cena final conseguimos lembrar daquela apagada atriz do início.
O filme conta a história Andy Schs (Anne Hathaway), uma jovem menina interiorana que vai para New York atrás de um emprego na sua área, editorial de revistas de esporte, mas acaba mesmo começando a trabalhar como segunda assistente que, ninguém mais, ninguém menos, Miranda Priestly (Meryl Streep), editora principal da revista de moda Runway, uma das mais respeitadas no mundo. Como podemos