O dia que durou 21 anos
Memória que durará a eternidade
O dia que durou 21 anos, o filme trata sobre período que englobou um quinto da história do Brasil no século XX, a ditadura militar, porém com uma mensagem muito especifica, a ditadura ocorreu por desejo e total apoio dos Estados Unidos. Apesar, que a ideia que o filme falará dos acontecimentos internos do Brasil em tal período, o mesmo se baseia totalmente nas relações políticas entre as duas nações, sobretudo influência estadunidense em terras brasileiras.
Utilizando-se de linguagem de fácil entendimento, a obra, aborda o assunto de um ponto diferenciado, analisa os acontecimentos no Brasil do ângulo estadunidense e suas interpretações e influências no que estava acontecendo e de que forma direcionavam tais ocorrências a seu favor e benefício.
A partir de documentos e novas fontes surgidas nos Estados Unidos, começa tratando sobre o período do governo de João Goulart, e como em pleno período de Guerra Fria, o governo estadunidense se preocupava em evitar a perda do apoio brasileiro como nação mais influente entre as latino-americanas para o lado soviético, como havia ocorrido com Cuba com o governo de Fidel Castro, porém seria o Brasil uma ameaça muito maior capaz de guiar a América Latina para uma política de autossuficiência contra os Estados Unidos. Para tal com a chegada do novo embaixador Lincoln Gordon (que viria a se tornar mítica figura do cenário político brasileiro) o governo dos Estados Unidos passa a usar a premissa de que Goulart tinha uma ideologia esquerdista, dando abertura para um possível tomada de poder por comunistas, levando os Estados Unidos a necessidade de agir para cuidar de seus interesses, sendo ainda no governo Kennedy o inicio das movimentações da CIA para preparar o país para a tomada do governo