O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Na civilização egípcia, as funções de cada individuo eram estabelecidas de acordo com a camada a que pertenciam, estando na base da pirâmide social os escravos e os camponeses. Sua economia era baseada na agricultura, no artesanato e na troca comercial realizadas nas zonas de passagem ou pontos de encontro.
Na civilização grega, os palácios eram o centro da vida econômica e política, os mesmos serviam de moradia ao rei e membros da nobreza e também servia de armazéns para guardar os produtos agrícolas entregues com tributos por uma população de camponeses. Os aristocratas que eram donos de terras e de gado tinham sua própria organização socioeconômica e política, as chamadas Cidades-estado. Além das atividades agropastoris, o artesanato e a fabricação moedas cunhadas, beneficiaram o comércio, dando ainda mais autonomia a pólis. A divisão social entre os gregos dava-se pela aristocracia que era detentora de terras férteis e os camponeses e escravos estrangeiros que trabalhavam incessantemente a fim de garantir a subsistência das camadas mais privilegiadas.
Na civilização romana, a divisão social era formada basicamente por dois grupos e escravos prisioneiros de guerras: Patrícios (formavam a aristocracia e possuíam terras e gado e gozavam dos direitos políticos), Plebeus (agricultores e artesãos e formavam a maioria da população e eram ligados ao comércio), estes eram clientes dos patrícios, ou seja, trabalhavam em suas terras em troca de ajuda e de proteção financeira e judiciária. O escravo era considerado bem material, propriedade do senhor, tinha o direito de castigá-lo, vendê-lo e alugar seus serviços, decidir sobre sua vida ou morte. Com tantas desigualdades políticas e sociais entre Patrícios e Plebeus, surgiram os movimentos sociais, a partir daí diversas leis