O desenvolvimento das borboletas
A primeira etapa é o estado ovo, que dura entre 3 a 8 dias. É um período passivo durante o qual se forma as larvas. As fêmeas colocam centenas de ovos na Primavera ou no Verão.
A segunda fase é a da larva, que é activa e a mais longa do ciclo, (se não houver hibernação). Neste período, pode-se observar a mudança mais notável de tamanho, passando de um ovo que ocupa 1 mm para uma larva que facilmente alcançará os 4 cm. Para conseguir este excepcional crescimento, as larvas devem consumir quantidades consideráveis de alimentos. Este crescimento obriga-as a efectuar várias mudanças. O seu último papel é encontrar um lugar seguro para a fase da metamorfose.
A fase seguinte é a da crisálida, também chamada pupa ou casulo. Durante esta fase passiva, efectua-se uma transformação total dentro do insecto. As células que formam uma substância amarelada estão encarregues para a reorganização da anatomia do animal, do ponto de larva a borboleta. Este processo é muito complexo e ainda um pouco desconhecido para o humano. Estas crisálidas têm formas e cores diversas para facilidade a camuflagem. Esta camuflagem é importante em muitas espécies pois hibernam nesta fase da sua evolução.
Depois da saída da crisálida começa a curta e ultima fase: a do insecto perfeito. A vida de insecto alado pode então começar. Quando não estão a descansar, as borboletas voam em buscar de alimento. Certas espécies migram em direcção a vários milhares de kilometros.
A sua vida adulta dura algumas semanas. Durante esse período, o seu objectivo principal é encontrar um companheiro para acasalar e assegurar assim a regeneração da espécie. As borboletas passam o resto do seu tempo defendendo o seu território e fugindo de eventuais