O Código de Ética Profissional do Administrador

O Código de Ética Profissional do Administrador, ou CEPA (aprovado pelo Decreto nº 61934, de 22 de dezembro de 1967 e entrou em vigor a partir da data de publicação realizada no dia 4 de abril de 2008.), foi criado em missão da realização dos princípios e visão da profissão, regularizando a conduta moral em meio do exercício das atividades profissionais. Seu conteúdo é de extrema importância, uma vez que orienta os colaboradores e explicita a postura social da empresa.
Em análise aos deveres, encontramos a influência da ética cristã, que parte de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, caracterizando a essência da felicidade um objetivo do homem, e definindo-a como a prática do bem. No CEPA podemos encontrar deveres que zelam pelo respeito mútuo, e diligências da honestidade.
Para os direitos, que, segundo o CEPA o adminitrador tem o privilégio de exercer sua profissão independente de questões religiosas ou de qualquer natureza discriminatória, à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação e de exercício de atividades condizentes com sua capacidade, experiência e especialização, podemos notar a forte ideologia meritocrática. Baseada na competição aberta e acúmulo merecido de bens, acarreta o individualismo exacerbado e a anarquia dos valores, nos aproximando da liberdade encontrada na ética contemporânea.
Destacam-se também varias outras doutrinas éticas, como por exemplo as virtudes da ética Aristocrática, e indícios da ética Kantiana, que defendia a obrigação de agir segundo regras universais, comuns a todos os seres humanos por ser derivadas da razão.
Nesta visão, observamos como a elaboração filosófica vem pautando o pensamento ético em conformidade com a realidade social e histórica. Passamos do forte apelo ao valor da razão entre os gregos, para o entrelaçamento entre ética e religião na Idade Média, depois para o antropocentrismo racionalista/idealista dos modernistas e, por fim, ao reconhecimento das limitações da produção