O Custo de Estoques.
6.1. Uma Breve Recapitulação.
6.1.1. A Importância dos Estoques.
A. A função compras, vista anteriormente, inicia-se com a identificação e a seleção de fornecedores habilitados a atender as necessidades referentes a prazo, quantidade e qualidade do clientes.
B. Hoje o relacionamento cliente-fornecedor é totalmente diferente de alguns anos atrás, quando cada um procurava tirar o máximo proveito do outro, e, se não eram inimigos, pelo menos a desconfiança era mútua.
C. Atualmente o relacionamento é do tipo parceria, com elevada confiança, onde o cliente e fornacedor se ajudam sempre na procura de soluções eficazes e que possam trazer mais benefícios aos consumidores finais.
D. Em 1978, Ronald H. Ballou, um dos mais respeitados gurus da logística, afirmou que, em sistemas logísticos, os inventários são mantidos para:
E. Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requirida, tem sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma vantagem competitiva duradoura. Além disso, os estoques também podem ser usados nas negociações de preços com os fornecedores.
F. A movimentação interna dos materiais pode assumir custos significativos em face da natureza do processo produtivo.
G. Novas formas de estocagem de materiais, tendo em vista sua alta rotatividade, têm levado a sistemas altamente automatizados.
H. Quando administram estoques, os gerentes estão cuidando de parcela substancial dos ativos da empresa. Daí a justificativa de a maioria das empresas terem um departamento, setor, divisão – ou qualquer outro nome que venham a dar -, para cuidar e gerir os materiais em estooques, quer sejam matéria-ptima, quer sejam produtos em processos ou acabados.
6.1.2. Tipos de Estoques.
A. Como os estoques constituem parcela considerável dos ativos das empresas, eles recebem um tratamento contábil minucioso. São