O Culto A Estetica
Apesar da proposta inicial de saúde e melhoramento físico, a exploração dos veículos de comunicação e a comercialização do corpo baseiam-se essencialmente no capitalismo, o qual fundamenta a publicidade em gerar a crença da necessidade. O corpo-mercadoria, supervalorizado e cultuado afeta a autoestima ocasionando obsessões e transtornos frequentes, principalmente entre jovens, como: bulimia, anorexia e depressão. Uma pesquisa realizada na Universidade de Edinburgh, na Inglaterra, comprova que esses comportamentos geram muitas vezes insatisfação, o que origina a procura de sempre mais, e a inconformidade torna essas pessoas infelizes por desejarem encaixar-se num modelo da sociedade e não se aceitarem.
Com o processo de massificação na década de 1980, a difusão da informação tornou-se imprescindível, adicionado a isso surgiram as primeiras ideias de sedentarismo, com isso a população viu-se numa situação de desconforto já que lhes eram e são apresentadas tanto em novelas, programas, filmes, e propagandas a imagem de “eterna” juventude e corpo ideal. Somado a isso é majoritário o número de pessoas que buscam na cirurgia plástica como solução dos “defeitos”. O Brasil é o segundo maior mercado de cirurgia plástica atrás somente dos Estados Unidos, o assustador é que uma pesquisa do ano de 2009 aponta que cerca de 130 mil crianças já se submeteram a esse tipo de operação.
Nessa perspectiva é válido o empenho das instituições que estruturam um indivíduo, como a educação, a família, o