O crime louco
1.9 O homicida
Bom dia, vamos agora conhecer um pouco do homicida, da sua vida dos seus problemas psiquiátricos e os fatores que o fizeram chegar ao ponto de matar alguém.
Ele se chamava Giovanni M. nasceu na cidade de Faenza em 23/03/1941, era o primogênito e tinha duas irmãs. Viveu na cidade de Castel Bolognese, trabalhava juntamente como pai no campo, era um trabalho excessivamente duro e cansativo. O pai se chamava Carlo, tinha personalidade forte e autoritária, a mãe chamava-se Renata, e sempre se mostrava ansiosa em sua relação com o filho.
Aos 22 anos giovanni sofre um mal estar agudo, e foi diagnosticado como uma intoxicação de natureza não precisada, embora a descrição dos sintomas permita a presunção de se tratar de um episodio psiquiátrico, talvez uma crise catatônica (que é uma perturbação do comportamento motor que pode ter tanto uma causa psicológica ou neurológica).
Aos 29 anos Giovanni atravessa uma crise existencial conseqüente de uma desilusão amorosa, e após ser notificado por cometer uma infração leve do código de transito ele tem uma reação desproporcional diante dos policiais, e acaba sendo preso por “resistência”. Em seguida foi feita pericia que o considerou “inimputável por completa enfermidade mental assim Giovanni foi enviado ao Hospital psiquiátrico judiciário de Reggio Emilia,-isso em 1970, esta internação segundo o autor, é totalmente desproporcional e inadequada.
Após dois anos de tratamentos inúteis no hospital psiquiátrico judiciário de Reggio Emilia, Giovanni é transferido para Aversa. Essa transferência foi por razões internas das duas instituições. A distância reduz o contato de Giovanni com sua terra de origem e com sua família.
Nessa instituição ele é freqüentemente amarrado, conforme os “normais” procedimentos dos manicômios.
Após dois anos, ele é transferido para o hospital psiquiátrico de Ímola, onde foi visitado pela irmã Federica, com quem é feito um acordo de liberação, condicionada, sob