O crescimento urbano de Dores na d cada de 2000
O presente trabalho tem como objetivo analisar o crescimento urbano na cidade de N. Sra. Das Dores, localizada no Médio Sertão sergipano, sobretudo no que diz respeito a década de 2000, para isso abordando aspectos históricos, geográficos e econômicos.
Contando com 19.606 habitantes no ano de 1991 (chegando, em 2014, a mais de 26.000, segundo a estimativa feita pelo IBGE), distribuídos em 483,350 km², Nossa Senhora das Dores tem uma baixa densidade demográfica, girando em torno de 50 hab/km², segundo o IBGE Cidades 2014. A cidade cresceu muito desde 2007, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 23.800 habitantes. Passou a 24.580 em 2010, tendo registrado nos últimos anos crescimento geométrico de quase 10,7%. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Nossa Senhora das Dores pratica o Catolicismo. De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 91% da população de Nossa Senhora das Dores se identifica como católica, 8,5% como evangélicas e outras 0,5%.
Nossa Senhora das Dores tem sua origem num povoado outrora denominado de Enforcados, cujo nome ficou marcado na história de Sergipe como símbolo da resistência indígena ao avanço colonialista europeu nas terras do cacique Serigy. Afinal, o primeiro registro a este local data de 1606 quando ali foram doadas terras para a criação de gado a Pero Novais de Sampaio. Lembremos que em 1590 os nativos dos “sertões do rio Real” (atual Sergipe) foram derrotados militarmente por Cristóvão de Barros, fundador da cidade de São Cristóvão de Sergipe d´El Rey.
Enforcados recebeu esse nome por conta do extermínio de índios naquele local, por enforcamento, durante ou como conseqüência da Guerra de “Conquista” encabeçada por Cristóvão de Barros. Esse povoado pertenceu inicialmente à Vila de Santo Amaro, depois à de N. Sra. da Purificação da Capela. Em 28 de