O crescimento de megacidades - as consequências
A poluição em São Paulo é tão grande que para diminuir esse problema o governo faz rodízios de carros no horário de pico. A poluição gerada por veículos somada à poluição gerada por milhares de fábricas pode resultar em complicações respiratórias, que por sua vez lotam os hospitais da rede pública, onde frequentemente a população sofre com as precárias condições de infraestrutura e falta de medicamentos.
Outro problema muito comum é a violência, que por sua vez acaba atingindo uma boa parte da população. O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, sequestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.
É preciso novas perspectivas e instrumentos de gestão, para melhorar a qualidade de vida num contexto intercultural.
Em 1950, 30% da população mundial vivia nas cidades. Cinquenta e sete anos depois, o percentual já havia superado os 50% (cerca de 3,3 bilhões de pessoas, em números absolutos), e pode atingir 60% por volta de 2030. Tamanho crescimento urbano, principalmente nos países em desenvolvimento, gera uma imensidão de oportunidades e desafios.
Por definição, megacidades são áreas urbanas com mais de 5 milhões de habitantes. Os cientistas estimam que, por volta de 2015, o mundo terá cerca de 60 megacidades, as quais abrigarão mais de 600 milhões de pessoas. Atualmente, é nessas áreas que ocorre a maior parte do processo de urbanização global.
As megacidades são mais do que apenas grandes cidades. Suas dimensões proporcionam novas dinâmicas e uma diferente complexidade e simultaneidade de fenômenos e processos - físicos, sociais e econômicos. Elas também são palco