O Cortiço
Profº Renato Língua Portuguesa
O Cortiço de Aluísio de Azevedo
Stefani da Cruz Damião Nº 35
2ºA
Damião Graphics
O Positivismo, Naturalismo e o Determinismo na obra O Cortiço, de Aluísio de Azevedo
A obra expõe constantemente tendências sociais problemáticas na época como marginalização, adultério e escravidão. Esses traços são naturalistas por revelarem um lado defeituoso do ser humano, com problemas e sem encantos de heróis, onde ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim, são somente humanos.
Prevalece conhecimentos científicos como dita o positivismo, expresso em trechos onde a preocupação é a educação acadêmica como no trecho em que narra-se que Marianita, filha de Jerônimo, que reside no Cortiço com sua esposa, só visita a família aos domingos por estudar em um colégio. Ou quando mostra-se a preocupação de D. Isabel em trabalhar arduamente para oferecer a melhor educação à filha, Pombinha.
A obra retrata uma sociedade de relacionamentos de caráter quase primitivo onde o desejo e o instinto conduz a razão. Aqueles que possuem maior poder aquisitivo tem domínio sobre seus semelhantes diminuíndo-os a objetos.
Sociedade onde os pobres não tem o direito de serem reconhecidos como seres que sentem e vivem. A mulher apenas serve para lavar e cozinhar, embora nessa época iniciam as manifestações de auto-suficiência.
O determinismo se revela na forma de vida dos pobres. A maioria se prende ao estereótipo da época em que pobres serão sempre pobres e ricos, sempre ricos, formando uma hereditariedade. E eles se acomodam a isso, que por nascerem negros, pobres ou simplesmente por pertencerem àquele lugar nunca terão uma boa vida. Isso verifica-se na situação em que narra-se o destino de
Marianita: ‘‘A cadeia continuava e continuaria interminavelmente; o cortiço estava preparando uma nova prostituta naquela pobre menina desamparada, que se fazia mulher ao lado de uma infeliz mãe ébria.’’. Neste trecho