O Cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Joao Romão era o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. A fim de enriquecer explorava seus empregados e até roubava para atingir seus objetivos. Sua amante Bertoleza o ajudava dia e noite, todos os dias, sem nenhum descanso.
O comerciante Miranda aparece em oposição à Joao, criando uma disputa por um lote de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal.
Joao Romão com muita inveja de Miranda decide trabalhar duro e passa por privações para enriquecer mais que o seu oponente. Quando Miranda vira Barão João Romão entende que não basta apenas ter dinheiro, mas sim participar da vida burguesa, vestir roupas finas, frequentar lugares requintados, etc.
Em paralelo, no cortiço moram Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade, pessoas que são de pouca ambição financeira. O português trabalhador Jerônimo que tem uma vida exemplar muda completamente seus hábitos após cair nos braços de Rita Baiana.
Quando João recebe o título de barão e passa a ter superioridade sobre seu oponente a relação entre ele e Miranda melhora. O cortiço se transforma na vila João Romão, melhorando o caráter desorganizado e miserável características de cortiço.
João pede a mão da Filha de Miranda em casamento. Bertoleza percebendo que João queria se livrar dela, decide usufruir dos bens que constou ao lado de João. João Romão querendo se ver livre da amante que o atrapalhava a ter boa ascensão social, a denunciou como escrava fugida. Bertoleza desesperada se suicida, deixando o caminho livre para o casamento de João Romão.
O livro tem 23 capítulos, que relatam a vida em uma habitação coletiva de pessoas pobres na cidade do Rio de Janeiro. O romance relata o que acontecia no Brasil no século XIX. Evidentemente, como obra literária, ele não pode ser entendido como um documento histórico da época. Mas não há como ignorar que a ideologia e as relações sociais representadas de modo fictício em O Cortiço estavam muito presentes no país.
A obra é