O coronel
Conta-se dele, principalmente depois que morreu, muitos “causos”, histórias, estórias, anedotas, ficando muito difícil saber se algumas foram, realmente, verídicas ou não.
Algumas são muito engraçadas. Conta-se que, certa vez, agendara Elísio Maia uma viagem à Juazeiro do Norte, o Juazeiro do Padrinho Padre Cícero de quase todos os sertanejos. Uma mulher, que era esposa de um seu empregado, sabendo da tal viagem, no dia da partida, à beira do carro, se dirigiu ao coronel:
¬Seu Elísio, eu queria pedir um negoço ao sinhô...
¬Diga o que é, respondeu o coronel.
¬Eu queria que o sinhô trouxesse prá mim uma imagem de Nosso Sinhô...
¬Tá certo, eu trago...
Virou-se o coronel para o motorista, e disse-lhe que se encarregasse da encomenda.
Já no Juazeiro, ao passar por uma das muitas lojas de artigos religiosos, o motorista lembrou ao coronel da promessa feita àquela mulher, tão temente a Deus.
O coronel, incontinenti, ordenou que o motorista descesse do carro e efetuasse a compra da tal imagem.
O motorista desceu e, logo em seguida, voltou, perguntando ao coronel:
¬”Seu” Elísio, o sinhô se lembra se a mulé falou se era uma imagem do Sinhô Morto, ou do Sinhô Vivo?
O coronel “assuntou” um momento, e de chofre respondeu:
¬Meu filho, compre uma do Senhor Vivo, porque se não for essa