O coronel e o lobisomem
Os anos da "pequenice" do coronel: órfão muito novo, foi criado pelo avô Simeão, que enxerga no neto "todo o sintoma do povo da política", pois o menino era invencioneiro e linguarudo, "desabusado da boca". Simeão deixa o menino aos cuidados de Sínhá Azeredo, velha solteirona. Ponciano cresce num lugar chamado Sossego, nos ermos, onde havia "algazarra de lobisomem'. A tia, beata, surpreende o menino em "delito de sem vergorihismo" com uma mulatinha ("pardavasquinha"). No Sobradinho, fa zenda do avô, fica de castigo, "em galé de quarto escuro". Vai estudar em Campos, morando na rua da Jaca Mas, em vez de estudos, prefere a vadi agem, as capetagens...Quando Poncíano faz 15 anos, sua tia adoece e mor re: "num agosto de chuva foi embora na asa de um vento encanado". O menino escuta a tosse da tia morta e chega a inquirir o fantasma. Começa daí a fama do futuro coronel, poiso acontecido, depressinha, "pulou o muro e a vizinhança ficou sabedora". A velha Francisquinha, negra moradora do Mata-Cavalo, também posse de Simeâo, vem cuidar do menino. A reza forte da negra faz sumir a tosse e o fantasma da tia morta. Francisquinha tem que proteger as negrinhas que vão morar com ela na rua da Jaca, pois Ponciano já era "maluco por perna de moça." Já na adolescência, Ponciano já era muito alto, recebendo do avô a patente de alferes. De gênio muito estouva do, o menino só pensa em mulher, apaixonando-se por Branca dos Anjos, mocinha de tranças, moradora em Gargau. Apesar desse nome pura, o que atraía Ponciano era a "esmerada guarniçào traseira" da moça. Mas o pai da menina, protegendo sua "donzelice", esconde-a no sertão distante. Num circo, Poncrano, par equivoca, elevado pelo povo a lutar contra um valentão que desafiava a cidade Ele procura se esquivaç dizendo que precisava de licença especial por ser militar (alferes), mas um velhinho, que era coronel, autoriza a luta. Num golpe de sorte, o alferes dá um rabo-de-arraia no va então e vence a luta. E levado com