O Cabo e o Coronel
O coronel alojou-se no seu gabinete. Antes de sentar, procurou pelo jornal, mas lembrou-se primeiro de rever um documento, que tinha que retificar para dar entrada ao gabinete de Sua Excelência. Enquanto baixava orientações ao tenente, de repente, aos transpiros e soluços penetrou um segundo cabo na sala, sem a previa autorização do coronel. Quando este notou o atrevimento do referido Cabo, ordenou-lhe que saísse e agisse correctamente. O cabo obedeceu. Bateu a porta. Entra!!! saudou de forma evasiva e pôs-se ao falatório, vim contacutar o Coronel Pinto. Mas quenhe vuce, retrocou o Coronel, um pouco xateado. O cabo fez uma vénia de continência, quase que se dobrava todo, vim saber do iogurte. Poe-te lá direito, você entra aqui no gabinete do Coronel e não se identifica, quem é você? tás a gozar ou que? põe-te direito! Discurpa, mô comandante, sou o segundo cabo Mulewangange, vim a mando do Sargento Serafim, que me falou assim, vai no Coronel Pinto pra buscar iogurte do falecido. Você...! cabo e coronel quem manda, então o Coronel é que vai cumprir ordens do Sargento. então a minha função aqui é entregar iogurtes, essa pilha de papeis todas assim são assinaturas, apontou para um amontoado de papéis pela secretaria espalhados. poe-te direito, pah! abre ai a geleira e tira um saco. Esse saco? tira e desaparece. O cabo já envergonhado e com iogurte nas mãos, às pressas precipitou-se o saco caiu-lhe pelas mãos, um dos pacotes do iogurte rebentou e le nesse tropeçou, e pela sala espalhou inclusive saltou na farda do coronel. um filho da puta bem refinado com toda cólera possível. Vais limpar essa merda com a língua, que é isso caralho. tens alguma problema porras. discurpa comandante, foi sem querer. sem querer uma ova, limpa-me essa merda e desaparece.