O controle de natalidade
Um dos maiores problemas do mundo é a explosão demográfica. Acabo de ler que a população já está consumindo mais de 30% da capacidade de se produzir alimentos. Não se pode dar educação, saúde e emprego para os atuais moradores do planeta, especialmente empregos pelos avanços da informatização e da racionalização dos processos produtivos.
O mercado como um todo não tem condições de absorver esta grande e crescente massa humana que todos os dias chega à idade produtiva. A China é hoje o país emergente que, graças à política do filho único implantada há algum tempo, pôde alçar o atual estágio de desenvolvimento e progresso econômico mundial.
Filhos só dão prazer no momento da sua concepção. Depois passam a ser fonte de preocupação, responsabilidade pela vida afora, com cuidados e despesas cada vez maiores decorrentes de cuidados médicos, dentários, alimentares, vestuários e a mais cara de todas, a formação educacional, que irá permitir a sobrevivência da pessoa ante um panorama cada vez mais competitivo e especializado.
Acabo de ser informada pelos veículos de comunicação que os nossos mandatários estão para votar duas proposições de incentivo à maternidade. A primeira visa à extensão da licença-paternidade de cinco para 15 dias, e a outra que as mães passem a ter direito à pensão desde o início de gestação, logo após comprovar a concepção.
Eu, como mãe de dois filhos, sou especialista no assunto maternidade. Sei o quanto me custou criá-los, as preocupações que tive e que tenho, mesmo tendo lhes dado a melhor formação disponível em nosso Brasil. Hoje percebo as suas dificuldades e o muito que têm de se esforçar para sobreviver no atual momento econômico.
Será que esses gênios da política já pararam para pensar o que poderá acontecer daqui a 18 anos quando essa nova população ora incentivada chegar à idade adulta, sem formação e sem condições de enfrentar a realidade do mundo?
No meu entender, tais