analise visual de embalagens metalicas
A embalagem de alimentos pode ser considerada um influente veículo de comunicação, isto é, o elo entre os agentes produtor e consumidor. A embalagem vem acompanhando, rapidamente, as exigências determinadas pelo mercado consumidor, ao desempenhar vários papéis que transcendem aqueles com a finalidade de proteger, promover, transportar e/ou identificar um produto. São classificadas de acordo com o material de fabricação, como plásticas, metálicas, celulósicas, vidro, ativas e inteligentes, etc (SANTOS; CASTRO, 1998).
As embalagens metálicas apresentam características intrínsecas que as diferenciam em relação a outros tipos de embalagem em diversos aspectos, como a impermeabilidade a gases, ao vapor d’água e a odores, a garantia de integridade, a alta resistência mecânica e a não transmissão de luz. Em detrimento apresentam aspectos negativos como corrosão interna e externa, quando mal manuseada, não visualização do produto, tampa convencional com difícil abertura (DANTAS et. al, 2000).
Durante o transporte e a distribuição, as embalagens estão sujeitas a danos mecânicos. Entretanto, em função de determinados fatores – como sua aparente alta resistência mecânica, o design nem sempre apropriado para a estabilidade no empilhamento e a manipulação em pontos de venda –, frequentemente as latas são submetidas a condições abusivas, resultando em alta incidência de amassamentos. É comum a orientação, por parte de instituições de pesquisa e de órgãos de vigilância sanitária e de proteção ao consumidor, quanto à improbidade ao consumo de latas amassadas, justificada esta pela possibilidade de destacamento de verniz e desenvolvimento de corrosão interna das latas, em razão da interação com alimentos (DANTAS et. al. 2011).
A avaliação visual de uma lata envolve a análise direta da aparência e do estado físico da mesma, é dividida em análise visual externa, onde se verificam aspectos da litografia, presença de deformações e corrosão. E também se realiza a