Controle de Natalidade na China
O crescimento vegetativo ou natural da população chinesa tem sido uma das preocupações do governo chinês nas últimas décadas. O processo para reverter esse dado teve início a partir de 1970, quando os índices de crescimento vegetativo atingiam 2,6% anual, doravante o governo tem buscado formas para conter o crescimento da população, a forma encontrada foi de implantar um criterioso e rigoroso controle de natalidade que ficou conhecido como “política de filho único”.
Quando os pais não cumprem com o controle proposto pelo governo são submetidos a punições executadas a partir da perda de direitos a programas sociais, além de a pessoa ser obrigada a efetuar pagamento de multas ou correr o risco de ser destituído do emprego.
A medida de controle de natalidade que recentemente vem sendo utilizada é de oferecer informações, a partir dos meios de comunicação, e também de dispor de métodos de prevenção à gravidez (camisinha, anticoncepcionais), e de modo mais radical, realizar, de forma imposta, procedimentos cirúrgicos que levam as pessoas a se tornarem estéreis, principalmente aqueles que já têm um filho.
Por meio de todos esses métodos, alguns deles questionáveis, o governo alcançou uma diminuição de 2,6% para 0,6%, dessa forma evitou que milhares de pessoas agregassem à enorme população chinesa.
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Uma questão que chama atenção e o fato das famílias chinesas preferem os filhos homens, já que cabe a eles a obrigação de sustentar os pais na velhice, enquanto as filhas se afastam do núcleo original ao se vincular à família do marido. A preferência pelo sexo masculino é reforçada pela expansão do mercado de trabalho capitalista, que proporciona uma remuneração média mais alta aos homens que às mulheres, em contraste com o