Teorias
Segundo Malthus, as únicas formas de evitar que isso acontecesse seria reduzindo a taxa de natalidade através da proibição de que casais muito jovens tivessem filhos, do controle da quantidade de filhos por família nos países pobres, do aumento do preço dos alimentos e da redução dos salários para forçar as populações mais pobres a ter menos filhos.
“Neomalthusianos” novamente defendiam que o crescimento demográfico seria o responsável pelo avanço da pobreza e da fome nos países do terceiro mundo. Porém, desta vez, eles afirmavam que a causa da pobreza seria o crescimento da população jovem que fazia com que os governos tivessem de investir cada vez mais em saúde e educação deixando de lado os investimentos em setores produtivos. O que, segundo eles, estaria dificultando o desenvolvimento econômico e, assim, acabaria levando ao caos social.
Segundo a Teoria Reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.
Nos países subdesenvolvidos, uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao desenvolvimento de suas atividades econômicas quando não são realizados investimentos sociais, em especial na educação e na saúde. Tal situação gera um enorme contingente de mão de obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho.
Controle de natalidade na China pode se tornar problema em breve
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