controle de natalidade na china
A partir de 1970 o crescimento vegetativo da população tem sido uma preocupação para o governo chinês, quando seus índices atingiram a taxa de 2,6% ao ano. Para conter o crescimento da população foi implantado um rigoroso controle de natalidade conhecido como “política do filho único”, que como o próprio nome já diz é permitido que cada casal tenha apenas um filho. Quando o controle proposto não é seguido pelos pais eles são submetidos a penas como a perda de direitos a programas sociais, pagamento de multas e correm o risco de serem destituídos do emprego.
A medida de controle de natalidade que vem sendo também utilizada é a de divulgar informações a partir dos meios de comunicação e a distribuição de camisinhas e anticoncepcionais, porém pode chegar ao extremo e realizar de forma imposta procedimentos que tornem as pessoas estéreis, principalmente aqueles que já tem um filho.
Com essas medidas o governo da China conseguiu diminuir o seu crescimento vegetativo de 2,6% para 0,6% ao ano.
Para colocar em prática o controle muitas crianças são mortas, normalmente do sexo feminino. Apesar de o governo dizer que não aprova métodos cruéis de controle de natalidade, a realidade é outra. Funcionários responsáveis por fiscalizar o controle do governo, são forçados a retirar as mulheres grávidas de suas casas e as prenderem para realizarem o aborto. Muitas mulheres acabam sendo mortas por não aceitarem o aborto ou tem seus filhos escondidos e suas famílias são torturadas para informar a localização da gestante além de terem sua casa incendiada.
Com o envelhecimento da população a China a partir do ano de 2013 decidiu flexibilizar a política de controle de natalidade, passou a autorizar que casais urbanos onde um dos cônjuges seja filho único possam ter dois filhos, anteriormente apenas quando ambos os cônjuges eram filhos únicos o segundo filhor era permitido.
Nas zonas rurais, onde vivem 48% da população chinesa, já é