O contrato Social
O livro mostra o fundamento da ordem social afirmando que ela não vem do direito natural, nem da força, mas de uma convenção, o pacto social.
“O pacto social dá ao corpo político um poder absoluto” (página 59 do livro: A filosofia do direito e do estado e suas maiores correntes)
O homem perdeu a liberdade original e Rousseau procura explicar o que torna essa mudança legítima. A ordem social é um direito sagrado que não existe na natureza e funda-se em convenções onde a mais antiga das sociedades é a família. O pai tem cuidado com os filhos e por isso sente amor. No Estado, o governante não ama o povo, mas tem prazer em governar.
“O homem nasceu livre, e por toda a parte geme agrilhardo; o que julga ser senhor dos demais é de todos o maior escravo. Donde veio tal mudança? Ignoro-o. Quem a legitima? Esta questão creio poder resolver.” (página 23 do livro: Do Contrato Social)
O Contrato Social Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e bem estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, ou seja, a soberania politica da vontade coletiva.
“Achar uma forma de sociedade que defenda e proteja de toda a força comum a pessoa e os bens de cada sócio, e pela qual, unindo-se cada um a todos, não obedeça todavia senão a si mesmo, e fique tão livre como antes.” Tal é o problema fundamental cuja solução é dada pelo Contrato Social (pagina 31 do livro: Do Contrato Social)
Rousseau percebeu que a busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e em determinados momentos o interesse comum poderia fazer um individuo contar com a assistência de seus semelhantes. Este pensador acreditava que seria preciso instituir a justiça e a paz para