Parte I – Conhecimento 1 – Conhecimento e suas aplicações Os autores colocam o conhecimento como peça fundamental para a descoberta e invenções existentes ao longo da história. Invenções e descobertas que foram produzidas pelo homem devido a sua capacidade de produzir conhecimento. O homem, por poder possuir todas as formas de conhecimento, busca sempre soluções para possíveis problemas, resposta para seus problemas e a partir daí “produz” tecnologia. Podemos notar que o conhecimento é um processo do qual todos fazemos parte, e que este processo não é continuo, possuindo rupturas e incidentes ao longo de sua história. 1.1 Confiando em nossas percepções Através de nossos cinco sentidos obtivemos a forma mais simples de conhecimento que possuímos, porém podemos considerá-la uma forma primária, pois a realidade não se limita a apenas aquilo que vemos, ouvimos, sentimos. O conhecimento científico pode comprovar-nos o quão errados estamos. Por não vermos a Terra girar, já acreditamos que ela ficasse parada, ou por vermos um horizonte plano, já pensamos ser ela quadrada. Outra forma de conhecimento que aceitamos é as informações vindas de professores, mestres, filósofos, etc. Nossa confiança nas percepções citadas, segundo os autores, reduz nossa capacidade de reflexão crítica. Surgiram então a Filosofia e a Ciência de modo a operar o conhecimento de forma mais rigorosa. A filosofia foi dividida em dois ramos: Teoria do Conhecimento e Epistemologia. Na teoria do conhecimento temos uma maior preocupação com os mecanismos da atividade cognitiva e tipos de conhecimento. Para essa teoria, o objeto do conhecimento é o próprio conhecimento. Já a Epistemologia preocupa-se com o estudo da ciência, voltando-se mais para análise de pressupostos e projetos científicos.
1.2 Mas, afinal, o que é conhecimento “O conhecimento é o resultado de uma relação que se estabelece entre um sujeito que conhece, que podemos chamar de sujeito