O conforto do conservadorismo
Denomina-se tradicionalismo ou conservadorismo, a prática de muitos crentes em defender as tradições formadas durante a história por nossos antepassados na fé e que hoje servem como base e princípios para a nossa prática e testemunho da fé.
O autor usa de uma linguagem simples e acessível a todos aqueles que desejam receber instruções sobre os benefícios ou não de se possuir uma posição conservadora em relação aos nossos costumes da religião cristã. Benefícios quando mantemos a tradição em prol da expansão do evangelho. Prejuízos quando as tradições se sobressaem e passam a ocupar uma posição de prestígio e senso de que não possa ser substituída por achar que os fundamentos da fé serão prejudicados e, em opiniões extremas, ferir a própria palavra de Deus.
O autor inicia falando a respeito da dubiedade que existe nas palavras “conforto” e “conservadorismo”.
A palavra “conforto” geralmente é traduzida pela bíblia por “palavras que carregam o sentido de revigoração e renovação de forças” . Este seria o primeiro sentido dado pelo autor, o qual ele chama de “conforto cordial”. O segundo sentido, o qual o autor denomina “conforto de almofada”, expressa o sentido mais usual e conhecido, o qual “sugere a ideia de prover apoio que deixe a pessoa descansada e fisicamente relaxada, ou expressa simpatia que alivia a aflição e faz que as pessoas se sintam mentalmente melhores” .
O mesmo tratamento é dado à palavra “conservadorismo”. No primeiro sentido nos dá a ideia de uma “decisão heroica de preservar algo visto na herança cultural como de real valor: agarrar-se a tal valor de defende-lo haja o que houver, e chamar aos da comunidade que estão se desviando ou já se desviaram dele e podem na verdade, solapa-lo” . O autor chama esse primeiro sentido de