O conforto do conservadorismo
Parker explora neste capítulo 12 inserido no livro Religião de Poder, algo magnifico para o conhecimento da igreja. Ele trabalha aqui o que vem a ser o verdadeiro tradicionalismo. Quantos são os evangélicos que chamam a si mesmo de conservadores e não conhecem sequer o termo. O pensamento de Parker extrai com fidelidade o que seja o conservadorismo ou tradicionalismo.
Fica bem definido nesta introdução qual é o objetivo de J. I Packer. O objetivo deste capítulo é explorar formas pelas quais esse tipo de tradicionalismo (ou conservadorismo) pode apagar o Espírito Santo e causar paralisia e impotência na igreja. “Tradição e Tirania” é o título que eu teria proposto se me pedissem. Mas “Conforto do Conservadorismo” foi o título que me entregaram numa bandeja, e eu tiro o chapéu para a pessoa que o formulou; sua ambivalência de cara inescrutável capta mais efetivamente os elementos do problema.
Packer se sente desafiado a expor a coisa toda.
CONFORTO
Inicia então com a primeira palavra “conforto”, afirmando: (e isso não é uma piada). Dois tipos de conforto é apresentado por Paker neste capitulo. A palavra é tanto substantivo quanto verbo, O verbo, que é primário, vem do latim confortare, significando “tornar mais forte” no sentido de transmitir energia e decisão a alguém fim de que permaneça firme e mostre empreendimento sob pressão. A Bíblia geralmente traduz conforto com palavras que carregam o sentido de revigoração e renovação de forças. Podemos chamar esse tom de conforto cordial: é o tom número um.
Na linguagem comum de hoje, conforto sugere a idéia de prover apoio que deixe a pessoa descansada e fisicamente relaxada, ou expressa simpatia que alivia a aflição e faz que as pessoas se sintam mentalmente melhores. Esse tom podemos chamar de conforto de almofada: a curto e, em algumas vezes, longo lrazo também, ele irrita em vez de revigorar— esse é o tom dois.
CONSERVADORISMO
Agora, tome conservadorisno. Uma palavra