Pirataria na Somália
O estado caótico da Somália e a falta de um governo central, aliados à localização do país no Chifre da África, criaram as condições apropriadas para o crescimento da pirataria na região, no início da década de 1990. Com o colapso do governo central, barcos e navios pescando ilegalmente nas águas da Somália passaram a ser comuns. Os piratas estavam interessados, inicialmente, em assumir o controlo das águas do país antes que empresários ou milicianos se envolvessem. Os atos de pirataria foram interrompidos temporariamente com a ascensão ao poder da União das Cortes Islâmicas, em 2006, quando a lei islâmica foi implantada nos pais. As atividades de pirataria foram, no entanto, retomadas depois da invasão da Somália por tropas da Etiópia.
O Governo Federal de Transição fez alguns esforços para combater a pirataria permitindo ocasionalmente que navios estrangeiros entrem em território somali. No entanto, na maioria das vezes os navios estrangeiros que perseguiam piratas eram obrigados a interromper a perseguição sempre que os piratas entravam em águas territoriais somalis.
Em junho de 2008, logo após o envio de uma carta do Governo Federal de Transição para o presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas pedindo ajuda da comunidade internacional nos seus esforços para lidar com os atos de pirataria e assaltos armados cometidos contra navios na costa da Somália, uma declaração foi aprovada por unanimidade autorizando os países que fizerem acordos com o Governo Federal de Transição a entrar em águas territoriais somalis para lidar com os piratas.
Presença Militar
Foram criadas três tipos forças tarefas que são compostas por navios e aviões de patrulhamento marítimo:
Operação Ocean Shield (OTAN)
Operação Atlanta (UE)
Força tarefa 150 (países independentes)
Caso fosse necessário também era utilizado recursos provenientes da guerra ao terrorismo para combater a pirataria.
Adicionalmente companhia militares privadas costumam