O conceito de saúde e do processo saúde-doença
Sobre a doença, houve a teoria mística, os antepassados julgavam como um fenômeno sobrenatural. Depois surgiu a teoria dos miasmas, que são gases. Porém, prevaleceu a teoria da unicausalidade, dos estudos de Louis Pasteur na França descobrindo os micróbios, e o agente etiológico, ou seja, aquele que causa doença. Finalmente, com o tempo, estudos principalmente sobre a epidemiologia social, esclarece melhor a determinação e a ocorrência das doenças em termos individuais e coletivo.
Surgiram vários modelos de explicação e compreensão da saúde, mas, de qualquer modo, o importante é saber e reconhecer essa abrangência e complexidade casual, que saúde e doença não são estados estanques, isolados, de causação aleatória – não se está com saúde ou doença por acaso. Outro nível de compreensão que se há de ter em relação ao processo-saúde é o conceito do que é ser ou estar doente ou o que é ser ou estar saudável.
Há que se compreender uma dimensão que, coloca o processo de intervenção, por meio de um sistema de cuidados para a saúde para atender a todas as necessidades, como um processo técnico, científico e político. É político no sentido de que se refere a valores interesses, aspirações e relações sociais e envolve a capacidade de identificar e privilegiar as necessidades de saúde individuais e coletivas. É técnico e científico no sentido de que esse saber e esse fazer em relação à saúde-doença da população não devem sem empíricos, mas podem e devem ser instrumentalizados pelo conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, pelo avanço e progresso da ciência.
Com base no artigo, seu objetivo é discutir um sistema de saúde, que tem como objeto de trabalho o processo saúde-doença, e seu efeitos com relação a saúde da população. A