O comportamento de abstrair

O comportamento de abstrair (abstração)
Skinner utiliza o termo “abstração” em substituição ao termo “formação de conceitos” que foi tradicionalmente utilizado em psicologia. Abstrair, de acordo com Skinner, é emitir um comportamento sob controle de determinadas propriedades de um estimulo, que é comum a mais de um estimulo e ao mesmo tempo não sob o controle de outras.
Por exemplo, que os pombos do experimento de Reynolds respondessem apenas ao triangulo e não a cor do fundo. Teríamos de fazer um trino especifico para atingirmos esse fim. Deveríamos reforçar as bicadas apenas na presença do triangulo, manipulando a cor de fundo. Ao reforçarmos as bicadas apenas na presença do triangulo, independentemente da cor do fundo, estaríamos extinguindo o controle pela cor e mantendo o controle pela forma. Sendo assim, estaríamos treinando uma abstração.
Reforçamento diferencial e adicional na abstração
Uma abstração também pode ser definida como uma generalização dentro da mesma classe e uma discriminação entre classes diferentes. Por exemplo, uma pessoa abstrai quando chama de ventilador diferentes tipos de ventiladores, ou seja, generaliza dentro da classe dos diferentes ventiladores. Essa pessoa deve discriminar entre ventiladores e outros estímulos, como exaustores, hélices de avião, ventoinhas de carros, etc. para alguém aprender isso, é necessário que ocorra reforçamento adicional para incluirmos novos ventiladores á classe de ventiladores e reforçamento diferencial para extinguir a resposta verbal “ventilador” na presença de outros estímulos. Portanto, o reforçamento adicional garante a generalização dentro da mesma classe, e o reforçamento diferencial estabelece a discriminação entre classes diferente.
Encadeamento de respostas e reforço condicionado
Vimos que o comportamento produz conseqüências e que elas alteram a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer. Chamamos de reforço (ou conseqüência reforçadora) as conseqüências que aumentam a