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A história do abolicionismo no Brasil remonta à primeira tentativa de abolição da escravidão indígena, em 1611, e a sua abolição definitiva, pelo Marquês de Pombal, durante o reinado de D. José I, e aos movimentos emancipacionistas no período colonial, particularmente a Conjuração Baiana de 1798, em cujos planos encontrava-se a erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a este respeito estenderam-se por todo o período do Império, tendo adquirido relevância a partir de 1850, e, caráter verdadeiramente popular, a partir de 1870, culminando com a assinatura da Lei Áurea de 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão negra no Brasil.
PROCESSO ABOLICIONISTA NO BRASIL
Ao longo da História do Brasil, a produção de riquezas foi viabilizada por meio da adoção da mão-de-obra escrava. A perpetuação desse tipo de relação de trabalho chegou até mesmo a incutir a idéia de que não haveria outra forma de sustentar a economia que não fosse pela exploração do esforço dos escravos. Entretanto, a partir do período monárquico alguns setores da sociedade nacional começaram a se manifestar contra a escravidão no Brasil.
Inspirados nos ideais do iluminismo, alguns intelectuais e críticos começaram a defender a idéia de que seria impossível construir uma nação livre, onde a grande maioria da população vivia submetida a uma ordenação social excludente. Além de contar com essas primeiras vozes contrárias, o movimento abolicionista brasileiro se desenvolveu também graças a pressão política da Inglaterra que, desde os primeiros anos da independência, exigia o fim dessa prática.
A postura britânica pode ser vista de forma bastante curiosa, já que ao longo de todo o século XVIII essa mesma nação ocupou o posto de maior traficante de escravos. Poderíamos alegar aqui que a ilha britânica, assim como no Brasil, foi influenciada pelos ideais de liberdade e assim mudou sua visão em relação à escravidão. Em 1833, deram fim à